segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Assunção de Maria



Comemoramos, com grande alegria, a solenidade da Assunção de Maria Santíssima, elevada aos céus em corpo e alma.


E’ dogma de fé definido por Pio XII em 1º de novembro de 1950.


A Liturgia da Igreja nos leva a refletir sobre o encontro de duas mães: Maria e sua prima Isabel. Maria, ao saber que Isabel estava grávida de 6 meses de João Batista, vai a seu encontro (Lc. 1, 36).


Ao chegar, entrando na casa, saúda Isabel, a qual, ante a saudação de Maria, sente a criança estremecer no seu seio (Lc.1, 41).


Isabel ficou repleta do Espírito Santo e exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” (Lc.1,42).

Isabel revela pela primeira vez em público Maria como a mãe do seu Senhor (Lc.1,42-43).


O louvor a Maria, iniciado por Isabel, ressoa através dos séculos chegando até nós: “Bendita entre as mulheres!”


Maria, vendo seu mistério pessoal desvendado, põe em vibração todo o seu ser, entoando a Deus, sentido e inflamado, o hino oficial da maternidade divina, ato sincero de ação de graças: o Magnificat.


Com o hino do Magnificat (Lc.1, 46-56), Maria reconhece e agradece o que de grande Deus nela operou e todos os benefícios que a encarnação do Filho de Deus vinha trazer para a humanidade.


Maria é bendita por causa do privilégio único e incomparável de ser a Mãe do Filho de Deus e por ter recebido abundantes graças. Aqui está o mistério de Maria: Deus respeitou a liberdade humana de Maria.


Pelo “sim” de Maria o Filho de Deus se fez Homem e Mediador. Graças à participação de Maria, Jesus, o Filho de Deus, tornou-se um de nós, oferecendo-se em sacrificio na cruz, em reparação do pecado da humanidade.


Manifesta-se nesse momento o júbilo da Salvação! Maria, pelo seu “SIM”, Fiat a Deus, está dentro da Redenção da Humanidade. Maria é essencial a Cristo na sua manifestação humana. Não podemos, assim como Deus fez, separar Jesus de Maria, nem Maria de Jesus.


Deus eleva a santidade do amor além da carne: Jesus ascende ao Céu, ao Pai, por sua própria força. Maria, sua Mãe, é assunta ao Céu por Deus, para junto do Filho porque, no amor, o Filho une a si aquela que ama, na unidade e laços de sua natureza humana e divina.* A minha alma engrandece o Senhor, porque olhou para a humildade de sua serva e fez em mim grandes coisas!*


AMÉM. ASSIM SEJA.


Um comentário:

  1. A história de Jesus não nos leva somente ao seu sacrifico na cruz mas tbm nos leva a sensibilidade da mulher, a bondade de Maria q não se converteu a Jesus na hora em que perguntaram se o conhecia como fez alguns dicipulos!
    ficou ate o fim ao lado de Jesus, ela foi a primeira a se despor a Deus.
    muito legal a hstória de Maria

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