terça-feira, 24 de agosto de 2010


Unção dos Enfermos



(...) O Catecismo da Igreja ensina que: “O sacramento da Unção dos enfermos tem a finalidade de conferir uma graça especial ao cristão que está passando pelas dificuldades inerentes ao estado de enfermidade grave ou de velhice” (§1527).

E que “o tempo oportuno para receber a sagrada unção é certamente aquele em que o fiel começa a encontrar-se em perigo de morte devido à doença ou à velhice” (§1528).


“Cada vez que um cristão cair gravemente enfermo, pode receber a sagrada unção. Da mesma força, pode recebê-la novamente se a doença se agravar” (§1529). (...)


É também permitido que se receba a Unção dos Enfermos antes de uma cirurgia de alto risco, ou no caso de uma pessoa de idade avançada que vai ser operada, devido à idade avançada e fragilidade.


Não se deve deixar que um doente grave venha a falecer sem receber a Unção dos Enfermos; muitas vezes isto acontece porque a família se descuida de cuidar espiritualmente do enfermo ou porque fica com medo de assustá-lo; o sacerdote saberá preparar o doente psicologicamente para receber o Sacramento em paz.
Antigamente, o Sacramento da Unção dos Enfermos era chamado Sacramento da extrema-unção dos Enfermos, foi trocado o nome pois muitos vinham a caracterizá-lo como o "sacramento da morte", não sendo bem assim. Inúmeros são aqueles que já receberam o Sacramento da Unção dos Enfermos mais de duas vezes e estão vivos até hoje.



Prof. Felipe Aquino




segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Deus quer discípulos em todos os meios



O discípulo é aquele que está aprendendo com o seu mestre. Somos discípulos de Jesus.


Em todas as profissões, Deus quer discípulos: médicos, pedreiros, engenheiros, mecânicos, professores, alunos, patrões e operários, empresários, comerciantes, lavradores, fazendeiros, ou seja, em todos os meios e setores, Ele precisa de profetas.


Aceite do fundo do coração o seu chamado, diga para o Senhor que você não é digno, mas aceita; que você se abre para receber o Espírito Santo. Diga a Ele que você aceita, de todo o coração, ser um discípulo, um apóstolo no seu trabalho, em sua profissão, no meio em que você vive.


Você precisa assumir a escolha do Todo-poderoso, porque antes mesmo do seu nascimento Ele já o havia consagrado:“Antes de modelar-te no seio de tua mãe, antes de saíres do seu ventre, eu te conhecia; eu te consagrei” (Jr 1,5).


Deus não disse isso apenas a Jeremias.


Esse chamado diz respeito a cada um de nós.


Só pelo fato de Deus ter nos resgatado da vida velha e nos ter transformado de joio em trigo, Ele já está dando a certeza de que fomos chamados.




(Trecho do livro "Vocação: um desafio de amor" de monsenhor Jonas Abib)



Monsenhor Jonas Abib




sábado, 14 de agosto de 2010

O Sacramento da penitência e da reconciliação
O pecado arrasta ao pecado e a sua repetição gera o vício .

A reconciliação torna-se necessária porque se deu a ruptura do pecado, da qual derivaram todas as outras formas de ruptura no íntimo do homem e à sua volta.

A reconciliação, portanto, para ser total exige necessariamente a libertação do pecado, rejeitado nas suas raízes mais profundas.
Por isso, há uma estreita ligação interna, que une conversão e reconciliação: é impossível dissociar as duas realidades, ou falar de uma sem falar da outra.(...)


O pecado é uma ofensa a Deus, na desobediência ao seu amor. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. O pecado arrasta ao pecado e a sua repetição gera o vício. (...)


Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão. Devem-se confessar todos os pecados ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois dum diligente exame de consciência. A confissão dos pecados é o único modo ordinário para obter o perdão. (...)


Os efeitos do sacramento da Penitência são:


- a reconciliação com Deus e portanto o perdão dos pecados;
- a reconciliação com a Igreja; a recuperação, se perdida, do estado de graça;
- a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, ao menos em parte, das penas temporais que são consequência do pecado;
- a paz e a serenidade da consciência, e a consolação do espírito;
- o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.






quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Batismo - o primeiro Sacramento



Batismo é um renascer para a vida nova de filhos de Deus, que acontece mesmo que a criança não tome conhecimento do fato. Este renascer da criança a faz herdeira de Deus. A partir do Batismo a graça trabalha em seu coração (cf. 1 Jo 3,9), como um princípio sobrenatural. Elas não podem professar a fé, mas são batizadas na fé da Igreja a pedido dos pais. (...)


Nenhum pai espera o filho chegar à idade adulta para lhe perguntar se ele quer ser educado, ir para a escola, tomar as vacinas, etc. Da mesma forma deve proceder com os valores espirituais. Se amanhã, esta criança vier a rejeitar o seu Batismo, na idade adulta, o mal lhe será menor, da mesma forma que se na idade adulta renegasse os estudos ou as vacinas que os pais lhe propiciaram na infância. A Bíblia dá indícios de que a Igreja sempre batizou crianças. Na casa do centurião Cornélio (“com toda a sua casa”; At 10,1s.24.44.47s); a negociante Lídia de Filipos (At 16,14s); o carcereiro de Filipos (16, 31-33), Crispo de Corinto (At 18,8); a família de Estéfanas (1Cor 1, 16). (...)