O Sacramento da penitência e da reconciliação

A reconciliação torna-se necessária porque se deu a ruptura do pecado, da qual derivaram todas as outras formas de ruptura no íntimo do homem e à sua volta.
A reconciliação, portanto, para ser total exige necessariamente a libertação do pecado, rejeitado nas suas raízes mais profundas.
Por isso, há uma estreita ligação interna, que une conversão e reconciliação: é impossível dissociar as duas realidades, ou falar de uma sem falar da outra.(...)
O pecado é uma ofensa a Deus, na desobediência ao seu amor. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. O pecado arrasta ao pecado e a sua repetição gera o vício. (...)
Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão. Devem-se confessar todos os pecados ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois dum diligente exame de consciência. A confissão dos pecados é o único modo ordinário para obter o perdão. (...)
Os efeitos do sacramento da Penitência são:
- a reconciliação com Deus e portanto o perdão dos pecados;
- a reconciliação com a Igreja; a recuperação, se perdida, do estado de graça;
- a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, ao menos em parte, das penas temporais que são consequência do pecado;
- a paz e a serenidade da consciência, e a consolação do espírito;
- o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.
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